Pix, a popular plataforma de transferências bancárias no Brasil, está enfrentando um novo desafio: o malware conhecido como BrasDex
Esse software malicioso tem como alvo dispositivos Android e se infiltra nos smartphones por meio de links ou mensagens suspeitas. Uma vez instalado, o BrasDex intercepta transações feitas via Pix, alterando o destinatário e o valor sem o conhecimento do usuário.
Especialistas em cibersegurança alertam que o foco principal do BrasDex são os bancos brasileiros, aproveitando a inexperiência do usuário e explorando vulnerabilidades. O crescimento dos cibercrimes no Brasil é preocupante, colocando o país no topo do ranking de ataques de malwares na América Latina, de acordo com estudo da empresa de segurança Kaspersky.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) ressalta que os aplicativos bancários possuem alto nível de segurança em todas as etapas, desde o desenvolvimento até o uso, e não há registros de violações de segurança. A utilização da senha pessoal do cliente é obrigatória para garantir a autenticidade das transações.
Com o avanço tecnológico, os criminosos têm se aproveitado de ferramentas como inteligência artificial, como o ChatGPT, para aprimorar suas táticas fraudulentas. A segurança digital e a conscientização do usuário são fundamentais para proteger-se contra ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas.
A Febraban recomenda aos clientes que descartem mensagens suspeitas enviadas em nome dos bancos, solicitando a instalação de aplicativos ou manutenções. É essencial que os clientes mantenham seus dispositivos e aplicativos sempre atualizados, a fim de garantir proteção adequada contra ataques de malwares. Além disso, é importante não armazenar senhas nos dispositivos e sempre verificar as orientações de segurança divulgadas pelos bancos e pela Febraban. Seguir essas práticas contribui para manter a segurança e a integridade das transações bancárias.